Veja como o seu conhecimento acadêmico pode alavancar sua busca por empregos
Você sabia que, de acordo com uma pesquisa internacional, os recrutadores gastam de 4 a 5 minutos examinando os currículos selecionados? Durante esse tempo, o que eles observam no CV? Eles olham basicamente os seguintes pontos:
- formação acadêmica;
- experiências;
- objetivo.
Em outras palavras, se você deixar de colocar ou informar de forma errada a sua formação acadêmica, é bem capaz que será excluído do processo seletivo. Para que isso não ocorra, neste post, vamos mostrar passo a passo como preencher corretamente essa informação. Confira!
O que é formação acadêmica?
Formação acadêmica nada mais é do que o histórico de sua escolaridade. Em outras palavras, é o raio-x de tudo que você já estudou na vida, começando pelo ensino fundamental e médio, passando talvez pelo ensino técnico e superior, que corresponde à graduação.
A formação acadêmica é um requisito para a maioria das vagas. Por isso, o campo faz parte da triagem inicial de candidatos em processos seletivos e seu preenchimento é importante na hora de conseguir um emprego.
Isso significa que se você não preencher o campo “formação acadêmica” ou se preencher o campo de forma errada, você poderá ser descartado do processo seletivo logo de cara.
De forma geral, o preenchimento do campo “formação acadêmica” segue as seguintes informações:
- nome do curso;
- nome da instituição de ensino;
- período de conclusão do curso.
Outras informações também podem ser incluídas tais como: localização do estabelecimento de ensino; descrições do conteúdo, dos temas de sua preferência ou de trabalhos acadêmicos relevantes que você desenvolveu.
Vale ainda destacar que o preenchimento do currículo respeita sempre a ordem cronológica inversa, começando pelo curso mais recente, no topo da informação sobre formação acadêmica, e seguido para os mais antigos.
Mais uma dica: quem já completou a graduação, MBA ou uma pós-graduação, não precisa incluir Ensino Médio e Ensino Fundamental no currículo.
A regra vale para todos, mas sempre temos exceções, claro! Vamos a elas: quem fez curso técnico ligado à área em que quer trabalhar e para quem estudou em alguma escola bilíngue como americana, alemã ou espanhola, por exemplo, vale a pena deixar a informação no currículo.
No entanto, mesmo nesses dois casos citados acima, você deve seguir ainda a ordem cronológica inversa.
Agora vamos a alguns exemplos práticos de como preencher sua formação acadêmica no currículo:
Ensino Médio
Ensino Médio concluído na Escola Estácio de Sá em 2017.
Ou
Ensino Médio na Escola Estácio de Sá de 2015 a 2017.
Graduação
Graduação (nome do curso, exemplo: administração de empresas) concluído em 2020 na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Ou
Graduado(a) em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Conclusão: julho de 2020.
Detalhe: é sempre importante colocar o nome por extenso e a sigla pela qual a sua universidade ou faculdade é reconhecida, como no exemplo acima.
Pós-graduação ou MBA
MBA em ESG pela Fundação Dom Cabral (FDC) concluído em 2022.
Ou
Pós graduada(o) em Marketing Digital pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Conclusão: dezembro de 2021
Formação acadêmica em andamento
A formação acadêmica em andamento é super relevante para o currículo, especialmente se você está em transição de carreira, ela indica uma intenção de mudança de rumos nos seus estudos.
Para informar no currículo que a sua formação na faculdade ainda está em andamento, coloque o nome da instituição, o curso, seu período atual e a previsão de conclusão.
Veja alguns exemplos da melhor forma de inserir essa informação no currículo.
Graduação em engenharia pela Universidade de São Paulo (USP) Previsão de conclusão: dezembro de 2024
Ou (em caso de trancamento de cursos)
Graduação em Marketing (incompleto) Universidade Anhembi Morumbi — matrícula trancada no 5° semestre com previsão para retomada após uma recolocação de trabalho (se esta for a intenção, claro)
Como observado, colocar a formação acadêmica no currículo de forma objetiva (sem muitas informações desnecessárias) pode ser a diferença entre você continuar participando de um processo seletivo ou não.
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